Porque no começo é tudo diferente...
O desejo de não parar sacia a obrigação de ir embora
Deixando-os completamente dependentes
Dependência que parece uma droga, altamente alucinógena e viciante
O não poder se entrega ao querer de forma que ambos se transformam numa aventura louca e extravagante
E isso vai ficando cada vez mais intenso
Mas seus muros são altos como montanhas
Seria preciso derrubá-los pra conseguir um pouco mais
O desejo os faz aumentar a dose
E agora só um pouco não é mais suficiente
Eles querem mais...
O consumo é tão continuo que não há tempo pra ressaca moral
Mas seus muros são fortes como concreto, e há espinhos no caminho
Mas eles lutam
E vencem
E o tempo passa...
O tempo passa e a vontade acaba
Eles desistem e nem olham pra traz para ver o que fizeram
O que ficou de pé agora é derrubado
E o que era uma muralha não passa de um monte de entulho
Eles se arrependem
Não serviu de nada!
E eles, sozinhos, recomeçam...
(Diego V. Natividade)
Que romantismo desvairado é esse cara!?...
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