E em cada fato
Uma fatalidade
Fere o ego do fanático
Ficando ele fútil
Em sua ficção
Aonde encontrar o amor?
Adormecido como um adobe
E atordoado...
Andando de átrio em átrio
Alarve atrás de água
Tonto, tentando entender
Tropeçando em suas traves
E como num tapete,
Tampando algo torpe
Que talvez traga contradição!
Mas não está ocioso, só observando...
Como um obreiro impondo com ônus
Sua obsessiva e obsoleta obra
Com óleo, na cabeça de um pobre otário
Que fica ocupado, vendo e ouvindo aquela obscena sena opereta
Seu som, sua sabedoria...
São simpáticos símbolos sombrios
E santos, são só os sócios
Que subordinados, patrocinam suas sinagogas
E em sua mansão, o simpático senhor sorri...
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