Pobre, podre, puto, nu...
Seus ossos doem, sua alma geme
Ouvindo Jimi Hendrix e Janis Joplin
Curtindo uma melancolia que o leva ao inferno
Seu cheiro é de enxofre
Sua pele é ninho de vermes
Muitas feras o persegue
Mas ele não encontra o caminho de volta... E corre!
Subindo e descendo as escadas do abismo
Procurando a saída daquele labirinto
Um homem o surpreende:
- Você não conseguirá sair daqui!
Ele não desiste
Não dorme
Continua correndo
Quer sua vida de volta
Mas já é tarde,
Não há mais nada o que fazer
Ele já está morto...
(Diego V. Natividade)
Espaço para pessoas que pensam! Não vamos impor a verdade absoluta, vamos mostrar os fatos e fazê-los pensar em seus argumentos. São bem vindos assuntos de política, religião, cultura, costumes, crenças, línguas, artes, psicologia e tudo que tiver FILOSOFIA.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Boteco
Cerveja quente
Mente vazia
Corpo cansado
Boteco fechado
Nem raiou o dia
Ele já espera plantado
E ajuda a senhor a abrir o bar intransitado
Ele pede um conhaque
Ele pede um cigarro
E pede o isqueiro
E perde a cabeça
Não vai almoçar
Diz que perdeu o apetite
Vai ficar direto
Perdido sem poder voltar atrás
Pede a saidera
E depois de mais cinco
Ainda pede o paiero
Já puxando a paia
Com um copo na mão ele caminha pra casa
Sem hoje, não poder fazer mais nada
Cerveja quente
Mente vazia...
(Diego V. Natividade)
Mente vazia
Corpo cansado
Boteco fechado
Nem raiou o dia
Ele já espera plantado
E ajuda a senhor a abrir o bar intransitado
Ele pede um conhaque
Ele pede um cigarro
E pede o isqueiro
E perde a cabeça
Não vai almoçar
Diz que perdeu o apetite
Vai ficar direto
Perdido sem poder voltar atrás
Pede a saidera
E depois de mais cinco
Ainda pede o paiero
Já puxando a paia
Com um copo na mão ele caminha pra casa
Sem hoje, não poder fazer mais nada
Cerveja quente
Mente vazia...
(Diego V. Natividade)
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